sexta-feira, 10 de junho de 2011

Algumas Canções.





Um dia desses, eis que me invade os fones uma melodia nova. Eu jamais poderia dizer o próximo acorde que viria, pois tudo se desdobrava nos mais intrincados trechos, novas partes, em andamentos diferentes, mudando a cada maldito compasso. Em versão resumida: não consegui te decorar, não sei te tocar, e me pergunto algumas vezes por dia quando é que vou ouvir novamente, essa canção. Amanhã, pode ser?

Tá.


Sabe quando teu peito se enche de felicidade só de escutar aquela voz? Aquela voz que tu sempre escutou, de longe, quase que ilegível. Mas, que hoje te invade com uma tamanha e indestrutível força, que não te dá chance alguma de tapar os ouvidos. E é uma felicidade absurda e inteira que se expõe em forma de um sorriso conciso e sincero, que o universo todo vê e inconscientemente compartilha de tamanho contentamento. Uma voz que tu espera o dia inteiro sem cansar, que te traz paz interior, que te faz imaginar mil possibilidades de trazê-la mais pra perto por tempo integral. É como uma nota que nunca morre, que quando pressionada é contínua e infindável, uma canção mágica. A música estava no ar o tempo todo, eu é que estava usando fones.



Passei o tempo todo despejando notas na tua melodia. Deixa que eu canto. Gostei de ti assim, instrumental.

Um comentário:

  1. Gostei mais desse... me passa um snetimento melhor, e está muito bem escrito, com calma e sinceridade.

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